segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Varias portas se abriram


Quando se está só, podemos dizer que é por opção, mas não a minha solidão não foi por opção. Talves se tivesse mais amigos, ou até mesmo colegas não sofresse metade do que sofri e nem metade das lágrimas derrubadas seriam choradas. Na falta de pessoas em que pudesse confiar meus segredos e angustias os procurei, pra muitos não revelei sequer um pedaço de meu sofrimento, mas assim vi muitos que sofriam mais que eu mesmo.

Em poucos dias conheci muitas pessoas, nunca em outra ocasião havia encontrado tantas pessoas, boas, más, com vontade de ajudar, outras em atrapalhar, umas ajudam sem saber, outras querendo ajudar atrapalham, mas quase todas com boas intenções. Mas o que mais me impressionou nesse tempo não foi nem o numero de pessoas e sim a quantidade de problemas de cada um.


Sempre achamos, juramos, que nossos problemas são os piores do mundo, que tudo que nosso sofrimento o mais cruel de todos "não, você não sabe o que estou passando!" sempre assim nos martirizando com nosso "pior sofrimento de todos", isso fez bem? talves. Essa hora temos que olhar ao nosso redor e ter a humildade em reconhecer que nosso sofrimento foi muito e mesmo assim não foi o pior, e sim que existe muitas pessoas quem choram por muito mais tempo, e suas lagrimas não secam, pois a esperança ainda existe em seus corações, ainda está presente em suas vidas. Assim tive, tenho, sempre terei essa esperança que tudo dará certo ao fim, "fim? que fim? isso não terá fim, será eterno!" aprendi, a ser muito mais otimista ao ver problemas maiores que os meus e ainda sim não desistiram.

Acima de tudo, voceis são guerreiros que me ouviram em horas de necessidade, que acolheram meu sofrimento sob suas asas, abriram a porta de uma amizade para mim, assim me fazendo um pouco menos triste em vários momentos de backouts mentais. pra voceis, não tenho muito mais o que dizer apenas deixar um texto simples e mal escrito, alem de um obrigado.


Texto escrito ao som de Maria Rita - Encontros e Despedidas, com 2 cigarros queimados.





sábado, 6 de setembro de 2008

Tempo é Rei.


Pontos marcados à estacas, uma a uma, nunca havia marcado tantos pontos em tão pouco tempo, foram muitas, cada uma diz um trecho de sua caminhada. Sua ultima estaca cravada, talvez a mais dificil de todas a mais doloria ao tempo que a martelava assim seu coração o fazia tambem, não houve pena por parte do solo com ele, não houve sequer uma ajuda, passaram-se então muitas luas, e assim sem desistir de seus planos o fez marcando mais uma vez um ponto em sua vida.

Agora olha para o horizonte imenso, quase se perde, talvez não saiba onde ir, qual caminho seguir, pois são muitos, um imenso e quase infinito está diante de ti. Ele pega seu odre, com muita pouca agua, molha seu rosto e olha mais uma vez ao infinito e sente que está vivo, vê o sol se pondo, senta, respira. Pronto, sim está pronto pra seguir sua caminhada.

Tem certeza onde quer chegar, mesmo de frente com o imenso infinito, sabe que deve seguir os passo de seu coração, e deixar tudo que passou pra trás. Não vê o caminho mas sente, sabe que chegará, pois sua fé nunca foi tão grande, maior que esse infinito todo em sua frente.

Apenas questão de Tempo, esse que tem se mostrado um aliado, nunca o abandonou e o Homem com suas estacas, sempre o teve como Rei. Ele sente que está chegando ao fim, mas sabe que essa será a parte mais dificil, mas está preparado. Assim esse homem segue em seus caminhos confiando apenas em seu coração e seu aliado o Rei.



Texto escrito ao som de Leona Lewis - Bleeding Love, com 3 cigarros queimandos
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